quinta-feira, 30 de abril de 2009

Jantar 1º Ano

Caros colegas, estou satisfeito com a adesão ao jantar de turma do primeiro ano, temos já 50 inscrições, e falta convidar alguns Professores.
O jantar está marcado para o restaurante "assador tipico" junto á Camara Municipal ás 21.00h do dia 8-5-09.
Estamos a contar com todos, mesmo aqueles que ainda não se inscreveram.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Um regresso difícil

Quer-me parecer que temos à nossa frente um regresso de mini-férias que pode tornar-se algo duro. Acho que ainda muitos de nós não caimos na realidade das dificuldades que se nos apresentam. O que é mau. E o que é bom, pois iremos superá-las. Bom regresso a todos e em força!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Páscoa/ Festa

Caros Colegas,
Gostava de desejar a todos umas boas férias, e gostava também de aproveitar esta intervenção para propor a todos um jantar seguido de "copos" acho que o dia 8 de Maio seria o ideal pois é já no final da queima das fitas e sexta Feira por isso podemos ir um pouco mais tarde para a cama.
propunha inclusivamente estender este convite ás outras turmas com quem temos partilhado aulas (Recursos humanos A, Psicologia, Gestão de empresas) e também a alguns professores.
Mais uma vez reconheço o nível elevado da nossa turma em termos de resultados e de capacidade de partilha de conhecimentos e recursos (apontamentos) mas sinto pessoalmente que o espírito académico anda um pouco arredado neste últimos tempos, dai que ache de todo o interesse realizar alguma actividade que nos possa ajudar a criar um grupo mais forte,
Para sossegar todos os colegas prometo desde já que não cantarei!!!!
Por isso vamos lá a participar!!!!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Um conceito, duas naturezas distintas.

Ainda vai surgindo em debates espontâneos a já tão falada questão do BPN. Coloco aqui algumas considerações sobre o assunto

- A questão mais debatida é a da nacionalização do banco. Parece que esta palavra ainda causa alguns calafrios a muita gente mas neste caso não se tratou de um processo revolucionário mas antes de uma forma de assegurar os depósitos e a posição dos trabalhadores da instituição. Na minha opinião a nacionalização era fundamental neste caso específico porque o BPN, mais do que um banco, tratava-se já de uma organização com participações em empresas de muitos sectores diferentes. Como banco tinha já uma considerável carteira de clientes, produtos interessantes a altamente competitivos, um sistema próprio (logo autónomo da SIBS) de pagamentos. A queda do BPN poderia ter significado a queda em cadeia do sistema bancário português.

- A administração deve ser investigada e punida segundo a legislação em vigor e do processo de nacionalização não podem, como é óbvio, resultar quaisquer ganhos para a estrutura accionista do banco.

- É certo que os contribuintes pagam por erros de privados neste processo da nacionalização, mas poderiam ter de pagar muito mais caso tivessem deixado cair o banco com as consequências dessa decisão. O governo agiu da forma como tinha de agir e no tempo certo.

- O Banco de Portugal provou mais uma vez que apenas existe para criar reformados milionários uma vez que fechou os olhos a incontáveis avisos vindos das mais variadas fontes, incluindo de dentro do próprio banco. Fechou os olhos no caso do BPN como fechou também noutros casos bem conhecidos de outros bancos.

- Desde a nacionalização o BPN não perdeu qualidade no ponto de vista comercial e foram já criados novos produtos financeiros interessantes. O BPN é hoje um banco público gerido à sombra da CGD e penso que, caso não haja um processo de sabotagem, em dois anos recuperará o que fez perder ao contribuinte português em resultados.

- Não devemos acreditar nas tretas que circulam na internet sobre o BPN. É falso que se cobrem taxas sobre levantamentos nos ATM desse banco. Ainda onte o fiz, com um cartão do BPI e com outro do BPN e em nenhum dos casos um único cêntimo foi debitado, como nunca foi em alturas anteriores.

- Foi tomada e executada uma decisão e o BPN é um banco público e devemos proteger aquilo que nos pertence. Hoje o BPN não pertence à escória que o pariu mas sim a todos nós até ao próximo governo de corruptos o decidir re-privatizar.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Expliquem-me, por favor, porque eu devo estar a ver mal, como é que se justifica:

1) Aquisição [pela Administração Regional de Saúde do Alentejo]: 1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/ rodízios, braços e costas altas - pela módica quantia de 97.560,00 EUROS (!!!)

2) Em Vale de Cambra, vai-se mais longe... e se pensam que o Ferrari do Cristiano Ronaldo é caro, esperem para ver quanto custa um autocarro de 16 lugares para as crianças: 2.922.000,00. É isso mesmo: quase 3 milhões de euros???

3) No Alentejo, as reparações de fotocopiadoras também não ficam baratas: reparação de 2 Fotocopiadores WorkCentre Pro 412 e Fotocopiador WorkCentre PE 16 do Centro de Saúde de Portel: 45.144,00. €

4) Ao menos, em Alcobaça , a felicidade e alegria das crianças fala mais alto: 8.849,60 euros para a Concentra em brinquedos para os filhos dos funcionários da Câmara!
5) Mas voltemos ao Alentejo, onde - por uns meros 375.600,00 euros se podem adquirir: "14 módulos de 3 cadeiras em viga e 10 módulos de 2 cadeiras em viga." Ora... 14x3 + 10x2 = 62 cadeiras... a 375.600,00 euros dá um custo de... 6.058,00 Euros por cadeira! Mas, pensando bem, num país onde quem precisa de ir a um hospital passa mais tempo sentado à espera do que a ser atendido - talvez se justifique investir estes montantes no conforto dos utentes...
6) Em Ílhavo, a informática também está cara: 3 computadores e mais uns acessórios custam 380.666,00. Sem dúvida, uns supercomputadores para a Câmara Municipal conseguir descobrir onde andam a estourar o orçamento.
8) Falando em informática, se se interrogam sobre o facto de a Microsoft ser tão amiga do nosso País, e de como o Bill Gates é/era o homem mais rico do mundo... é fácil quando se olha para as contas: renovação do licenciamento do software Microsoft: 14.360.063,00. €
9) Mas, para acabar em pleno, cagar, na capital, fica caro meus amigos! A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa gastou 5.806,08 euros em 9072 rolos de papel higiénico! Ora, uma pesquisa rápida pela net revelou-me que no Jumbo facilmente encontro rolos de papel higiénico (de folha dupla, pois claro! - pois não queremos tratar indignamente os rabos dos nossos futuros doutores) por cerca de 0,16 Euros a unidade... Mas na Faculdade de Letras, aparentemente isso não é suficiente, e o melhor que conseguiram foi um preço de 0,64 Euros a unidade! É "apenas" quatro vezes mais do que qualquer consumidor consegue comprar - e sem sequer pensarmos no factor de "descontos" para tais quantidades industriais.

Num País minimamente decente, eu deveria poder exigir que me devolvessem o valor pago em excesso, não? Mandava o link para a Faculdade de Letras de Lisboa, e exigia que me devolvessem os 4.000 e tal euros pagos a mais. (Se comprassem no Jumbo, teriam pago apenas 1.451 euros pelo mesmo número de rolos de papel higiénico.)

São situações que, como se pode imaginar, não são as únicas. Se continuasse a pesquisar nunca mais parava - como por exemplo, os mais de 650 mil euros gastos em vinho tinto e branco em Loures. Leitores de Loures, não tinham por aí nada onde estes 650 mil euros fossem melhor empregues???

Tudo isto pode ser verificado no Portal da Transparência http://transparencia-pt.org/

O que há de errado neste "filme"?

FAIANÇAS BORDALO PINHEIRO. Governo anuncia que a continuidade desta empresa está garantida e que foi encontrado um comprador para a maioria do seu capital que vai garantir a laboração e a manutenção dos postos de trabalho.

Em declarações à TSF o representante da Visabeira (empresa que adquire agora mais de 75% do capital das Faianças Bordalo Pinheiro diz que o negócio correspondeu a um investimento de cerca de 1,8 milhões de Euros por parte deste grupo, juntando este negócio à OPA que será lançada pela Visabeira à Vista Alegre. Disse o mesmo representante que iriam de imediato procurar novos mercados e novos negócios e que nada poderia adiantar quanto aos postos de trabalho que, à partida, tudo indica que serão mantidos.

O ministro da economia declarou que a participação do estado para a salvação das FBP foi de dois milhões de Euros, mas fez questão de salientar que “não foi só meter dinheiro na empresa”, uma vez que o negócio envolveu também “a renegociação das dívidas aos bancos e à segurança social”. Quanto aos postos de trabalho garantiu que nem um se perderia.

Fazendo um apanhado de tudo isto é simples perceber que o estado contribuiu para a regularização das dívidas da FBP pagando 2 milhões de euros dos contribuintes. Por outro lado, e depois de limpa a casa, entrega-a a um grupo privado disposto a fazer o sacrifício de investir 1,8 milhões de euros para adquirir a maioria do capital da empresa em questão não procurando sequer a contrapartida da obrigação da manutenção dos postos de trabalho em causa.

Perante estas informações algo deve estar certamente errado neste "filme"...

1,9 milhões para a administração da CGD

Atente-se no artigo publicado aqui sobre a remuneração dos sete administradores da CGD no ano de 2008. Reflectir sobre isto é um imperativo nos dias que correm. É de lembrar que no dia de ontem foi anunciado que, com toda a probabilidade, atingiremos os dois digitos nos números oficiais do desemprego até ao final do corrente ano.