sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Horários 2º semestre ISLA GAIA

Fica o link para os horários do segundo semestre.

Bons estudos para todos!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Associação Nacional de Proprietários propõe Sociedade Pública de Aluguer

Parece estar na moda esta solução. Uns têm as propriedades ou o capital. Os outros, os contribuintes em geral devem servir de fiadores para que não haja quebra no rendimento dos primeiros. É isto que defende a ANP. É como quem diz, escolhemos viver em sistema capitalista desde que eu capitalize e o estado assegure. Ver aqui.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Empresas cortam na carne e não na gordura

Sobre o despedimento colectivo na Controlinveste, sabe-se agora que, da alegada negociação apenas quatro dos cento e vinte três trabalhadores serão salvos do processo.

É caso para dizer que, este caso parece ser mais um típico exemplo de empresa que corta na carne e não na gordura. Querendo com isto dizer que, com o alibi da crise, se mexe nos soldados mantendo-se os generais.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Vêm tarde e a más horas

Aconselho a leitura do artigo on-line aqui. Parece que os líderes europeus estão a acordar para uma situação que já se encontra num ponto extremamente crítico. Agora aparecem com as ideias peregrinas de quererem regular o que até há bem pouco tempo teria de ser intocável. O "Deus" mercado está agora pronto para levar com os remendos da socialização das perdas quando não parou de distribuir riquezas aos principais culpados da actual situação.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Teoria da acção certa

Todos nós já vimos o filme “Favores em cadeia”, todos conhecemos a teoria do comportamento que nos diz que “comportamento gera comportamento”, o mesmo se aplica ás emoções, “emoção gera emoção”.
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No fundo o que aqui nos é transmitido é a teoria da causa/efeito, todas as nossas acções têm uma consequência, mesmo as mais pequenas, há quem defenda a ideia de que o bater de asas de uma borboleta pode causar um furacão do outro lado do mundo.
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Tudo o que fazemos influencia o nosso ambiente e as pessoas que nos rodeiam, podemos com o comportamento errado causar autenticas desgraças, imaginem que eu como chefe de determinada secção tenho um comportamento agressivo para com um subordinado que faz com que ele se sinta zangado e frustrado, no caminho para casa no autocarro torna-se agressivo para alguém que o calca, quando chega a casa o nível de frustração e cansaço faz com que seja agressivo para a esposa que por sua vez é agressiva com o filho que no dia seguinte na escola bate num colega …
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Conseguem ver o alcance da minha atitude? Conseguem imaginar o que poderia acontecer com a pessoa do autocarro e com a criança que foi agredida na escola, vejam as consequências terríveis da minha acção desnecessária.
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No sentido positivo isto também acontece, o pequeno gesto de reconhecimento, o pequeno agradecimento a pequena ajuda e o respeito pelos outros fazem com que aqueles que nos são próximos e não só, entrem também no ciclo de comportamento positivo.
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No nosso trabalho e na nossa vida pessoal é essencial que sejamos assertivos nas nossas acções e que consigamos alegrar, motivar, e criar um ambiente de bem estar com as pessoas.
Quando falamos da inteligência emocional, falamos da “técnica da simpatia” que nos ajuda a sistematizar alguns comportamentos chave para melhorar o nosso relacionamento com os outros.
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Voltando ao tema da crise mundial, acho que pode ser uma altura chave para iniciar a alteração do paradigma do relacionamento com os outros, devemos reflectir no que representam as outras pessoas para nós, são amigos? São família? São colaboradores? São colegas? São estranhos? Devemos também reflectir o que nós representamos para os outros e o que eles esperam de nós.
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Não conseguindo evitar a analogia a alguns ensinamentos religiosos, há uma formula eficaz para sabermos como tratar e nos relacionar com quem nos rodeia, essa formula é exactamente a maneira como nós gostamos de ser tratados.
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Independentemente da relação hierárquica, da relação social ou da relação pessoal, todas as pessoas aspiram a algo comum a “felicidade” .
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Ao chamar a teoria da acção certa, quis afirmar que no nosso dia a dia devemos tentar tomar a acção certa, desse modo podemos contribuir para a felicidade e realização dos outros e também da nossa, e evitamos algo que exige o triplo do esforço, a correcção de uma acção errada.
Já viram como custa reparar uma acção errada e limitar o alcance dos seus efeitos, frequentemente nos deparamos com situações em que o nosso comportamento não é o correcto, sentimos que deveríamos corrigir e vemos a dificuldade de reparar o mal feito.
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A acção certa não significa o fim da hierarquia, nem o desaparecimento de relações “desniveladas”, significa sim um comportamento digno e eficaz em todos os relacionamentos.
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A motivação não é alheia á felicidade e bem estar, nem á harmonia no ambiente de trabalho, estes factores juntamente com o respeito pela diferença de cada um e pela individualidade mesmo quando fortemente inserida num espírito de grupo, leva automaticamente ao aumento da produtividade e a redução dos desperdícios causados pelas acções erradas.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Uma perspectiva interessante

É de relevante interesse o que pensa hoje o "patrão" do Fundo Monetário Internacional sobre a actual crise. AQUI:

Reflexão sobre "Criatividade"

Caros colegas e amigos
Gostaria de endereçar de imediato os meus parabéns aos "fundadores" do blog em referência, já que a iniciativa aguça a criatividade do ser humano..., e é obviamente com maior pertinência, em fases de grande perturbação laboral/social...como a que estamos a passar, e onde deve imperar o bom senso, a serenidade e a capacidade de procurar espaços de reflexão, de partilha de sentimentos e experiencias.
A criatividade nasce da angústia, é na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias nas organizações, sejam elas de cariz pessoal ou empresarial.
Quem supera a crise, supera-se a si mesmo sem ficar superado.
Abraços de amizade.
JCFaria

Parabéns!

Sim, senhor! Que na nossa tuma tinhamos grandes capacidades humanas, era óbvio! Agora , com a criação deste blog ficamos muito mais á frente! Brilhante ideia :-)
Parabéns ao dois criadores.

Hoje entra em vigor o novo Código do Trabalho

Aqui se encontra a versão final do polémico novo Código do Trabalho. Não querendo ainda fazer qualquer referência ou análise crítica sobre pontos concretos do mesmo, creio que é um documento que nos vai ser de extrema importância pois será matéria bruta para "Direito do Trabalho". Isto se ainda houver "trabalho" quando lá chegarmos...

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Sem intenções politicas

Caros colegas, não é por nada ou talvez seja por muito. Em 1867 um senhor rechonchudo que se dedicava a pensar e a escrever e que nunca pensou que o seu nome fosse usado da forma que foi, escreveu esta imensa verdade:

"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado"
Karl Marx / Capital
Já lá vão 140 anos, mas vale a pena pensar na previsibilidade da humanidade!
Se somos assim tão previsíveis, não poderíamos programar o futuro com o objectivo do bem comum?
Na gestão de pessoas, tanto funcionários como clientes, a promessa de felicidade deve ser apresentada com base em bens (valores) duradouros e não apenas satisfação do ego através do consumo cego e muitas vezes desnecessário.
Creio que todos nós já sentimos a satisfação de ter partilhado algo, a satisfação de ter ajudado alguém ou ainda o prazer de ter dado algo sem que nos tenha sido pedido. Esta satisfação é mais duradoura do que alguns prémios em dinheiro ou algumas promoções,
Seria interessante nas organizações criar a possibilidade de desenvolver actividades que colocassem os colaboradores na posição de poder ajudar, de variadas formas, pessoas com necessidades, pois quando entramos em contacto com realidades diferentes é que nos apercebemos da nossa real situação.
Caros colegas quis partilhar esta perspectiva, não por qualquer motivação politica ou religiosa mas sim porque é aquilo que sinto e penso.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Bem-vindos!

Espero que todos os que já se encontram no nosso blog, como aqueles que chegarão mais tarde (mas estou certo que virão) se sintam à vontade para colocar todos os conteúdos que entendam.

Informo que, neste momento eu e o Vitor temos as funções de administrar o blog mas desde já fica o convite para quem possa e queira participar nessas funções, podendo alterar definições e opções bem como a apresentação gráfica. Por manifesta falta de tempo ainda nem alterei nada ao template (banal). Convite estendido a todos, evidentemente.

Para os que ainda têm o suplício dos exames toda a sorte, eu incluido que não pude ir ao TAG de CO e vou também fazer o de PGI... e espero que NINGUÉM necessite de fazer o de Direito. É bom sinal!

Bem hajam!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A importância das Pessoas

Para quem é responsável por gerir uma organização nesta altura de dificuldade há uma maior exigência em termos de responsabilidade social, esta exigência não recai apenas no esforço de manter os postos de trabalho mas também no aspecto de fazer uma gestão cuidada e clara dos gastos desnecessários.
A utilização dos recursos das empresas para gastos pessoais deve desaparecer, para isso é que existem os ordenados e as divisões de lucros. Para os gestores deve estar sempre presente o facto de a sua responsabilidade ir além da recuperação do investimento, deve haver nas organizações um envolvimento com a realidade da comunidade e dos seus colaboradores. Numa organização perfeita a divisão dos lucros devia conter uma parcela a ser investida na comunidade e nos trabalhadores, não falo apenas em melhorias de salário mas falo também na melhoria da condição humana, no aspecto da família e do tempo disponível, no aspecto do desenvolvimento pessoal e social, no favorecimento da humanização dos locais de trabalho e dos locais e tempos de repouso e convívio social.
Mas é necessário também que os trabalhadores sintam que são uma parte da organização, e tenham a maior responsabilidade no seu desempenho, não devendo apenas pedir, mas estar disposto a contribuir para um objectivo comum.
Esta fase que o mundo atravessa deverá servir para alterar a nossa concepção sobre como devemos desenvolver o nosso futuro. O estimulo exagerado no consumismo desnecessário leva á desvalorização das conquistas pessoais e sociais. No espaço de 200 anos a humanidade consegue colocar em risco toda a sua existência, nos últimos 50 anos conseguimos provar que não existe um sistema politico que garanta o bem estar a democracia e todos os demais direitos humanos. Já é tempo de perceber que todos têm um pouco de razão, e que radicalizar uma visão politica social ou religiosa só provoca o seu declínio.
Será que na base das várias religiões não podemos encontrar princípios orientadores que se possam aplicar nestes tempos?
E se misturarmos os princípios do comunismo com os do capitalismo, poderemos ter uma economia de "comunhão".
Tentemos então misturar os princípios básicos das várias religiões com os aspectos positivos das várias correntes politicas e económicas, e teremos provavelmente uma base de partida para encarar o futuro que se apresenta duvidoso mas com grande potencial para reconstruir a nossa maneira de estar.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Os recursos e os humanos

Numa época particularmente difícil e em que muitos optam por desistir perante indiscutíveis dificuldades, outros há que tentam escapar ao determinismo fatalista das crises inventadas para que tudo continue na mesma, porque dizem que sempre assim foi e sempre assim será.

Nestas alturas de crise parida nos calendários dos interesses de quem necessita de separar o humano e o humanismo da organização e da economia, torna-se claro que cada vez menos interessa a ideia de que as organizações são as pessoas e que o factor humano tem de estar no centro da cultura organizacional sob pena de estarmos a criar organizações que querem obter sucesso para elas mesmas e não para satisfazer as necesidades fundamentais das pessoas que a consubstanciam. Porque a visão de gestão que reina hoje é a visão que transforma o factor humano em mera carne que pode a qualquer momento e por qualquer motivo ser trasladada.

Quero acreditar que, não desistir, é querer transformar a realidade. Tal como alguém disse não basta analisar, há que transformar.